Lá estava eu, uma garota urbana em meu quarto assistindo séries no computador. Quando o inesperado aconteceu, surgiu a escuridão! Não pense que eu morri, afinal estou escrevendo este texto, não é? Acabou a energia! Não querendo ser dramática, mas o que eu faria da minha vida naquela hora? Em certos momentos entro em mundos inventados pela minha própria mente, nos quais me sinto segura e daquela vez não foi diferente. Ao invés de sentir medo no escuro, viajei para Londres no tempo de Sherlock Holmes, olhando para uma vela, sentada em um banco de madeira, em 1891. Eu procurava inspiração em um quarto pequeno, sozinha, uma vela e um silêncio sombrio. De repente, dona Marta apareceu me chamando para ajudá-la nos preparativos do jantar. Mamãe contou que teríamos dois convidados especiais naquela noite e que juntamente com o papai se encontravam no escritório. Quem seriam esses dois rapazes misteriosos? Por favor, subconsciente, não estrague esta história com criaturas sobrenaturais, eu imploro! Já que esse universo foi inventado por mim, não custa nada dá uma espiadinha no escritório. Os dois moços eram fortes e tinham barba, um moreno e o outro ruivo. Eles estavam rindo e se divertindo juntamente com o meu pai. Um deles notou minha presença e olhou para mim. Mamãe gritou o meu nome e nessa hora voltou a energia. Deu uma vontade de assistir a um filme do Sherlock...
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